E o vídeo de hoje é... NASA cria robô humanoide para exploração de Marte



A Agência de Administração Nacional da Aeronáutica e do Espaço dos Estados Unidos, a Nasa, anunciou um robô humanoide que pode ajudar na colonização de Marte. O robô faz parte de um planejamento de longo prazo para criar mecanismos autônomos ou parcialmente guiados à distância com o objetivo de construir um ambiente propício à vida humana em outros planetas. Apesar dos cortes contínuos de orçamento, a agência continua a inovar ao usar programas de financiamento que misturam capital público e privado. O robô exibido para a imprensa foi batizado com o nome Valquíria (Valkyrie). Ele é a quinta geração (codinome interno R5) da família “Robonauta”. O autômato deverá participar da competição Darpa Robotics Challenge (DRC), que acontecerá até o final deste mês. O robô Valquíria tem 1,9 metros de altura e 125 quilogramas de peso total. Sua construção foi cuidadosamente feita para se parecer com um humano.Ele também tem uma armadura de espuma envolta em um tecido. Nicolaus Radford, gerente de projetos da Nasa, descreveu o objetivo deste revestimento a revista Spectrum, do IEEE, órgão de padronização internacional: “Nosso robô é suave. Se você encostar nele enquanto estiver trabalhando, você não deseja sentir o metal frio e duro. Você quer que ele pareça natural, como um ser humano normal trabalhando ao seu lado. Os bens não duráveis, ou seja, as roupas que colocamos no robô são os responsáveis por dar esta aparência de ser mais confortável ao nosso lado”Ele tem 44 graus de liberdade e seus membros são facilmente destacáveis. Isto facilitaria uma reposição de peças em caso de falha ou quebra. Um detalhe curioso é que o braço esquerdo é idêntico ao direito, então se um quebrar ou for arrancado, é possível trocar a posição e continuar exercendo uma atividade programada. O Valquíria, que supostamente não tem gênero apesar do nome, tem uma bateria na parte traseira que dura 1 hora de operação. Ela pode ser trocada em minutos. Ele é cheio de sensores e câmeras. Isto inclui um scanner a laser para controle remoto chamado Lidar e algumas câmeras na cabeça, abdômen, antebraços, joelhos e pés. Ainda que não sirvam para um controle remoto simultaneamente, certamente darão uma visão integral de qualquer ambiente e situação.O robô está em fase final de construção pelo Nasa Johnson Space Center, em parceria com a Universidade do Texas. O financiamento vem do próprio estado do Texas. O processo de construção dura um ano. Um prazo extremamente curto para produzir qualquer coisa do gênero do zero. Apesar da experiência da equipe de 55 pessoas, tudo foi pensado minuciosamente desde o início. Veja o que diz o responsável pela equipe:O desenvolvimento dos robôs tem 15 anos de história e são caracterizados por possuírem funções e aspectos humanoides, simulando como seria o comportamento humano e, principalmente, realizando tarefas típicas de humanos. A segunda geração “Robonauta” foi a primeira a ir para o espaço, tendo sido criada para operar na Estação Espacial Internacional (ISS). Vale dizer que o R2 foi fruto de uma parceria com a fabricante de veículos General Motors. Relembre o primeiro movimento do R2 no espaço:
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