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O Apocalipse de Elias é um trabalho apócrifo anônimo apresentando-se como uma revelação dada por um anjo. Duas versões são conhecidas hoje, uma versão fragmentada cristã copta e uma versão judaica hebraica. O título deriva de menções de Elias no texto, embora não haja outra razão para supor que ele seja o autor. Este apocalipse é mencionado nas Constituições Apostólicas, na Lista dos Sessenta Livros, na Sinopse de Pseudo-Atanásio, na Estetrometria de Nicéforo e na lista armênia de Mechithar. Orígenes, Ambrosiaster e Euthalius atribuem a Primeira Epístola aos Coríntios 2: 9 a ela: As coisas que o olho não viu, eo ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que o amam. Se eles estão certos, o apocalipse é pré-paulino. A forma peculiar em que esta citação aparece em Clemente de Alexandria, Protrepticus x. 94, e as Constituições Apostólicas vii. 32, mostra que ambos têm a mesma fonte, provavelmente este apocalipse. Epifânio [1] atribui a este trabalho Ef. 5:14: Desperta tu aquele que dorme e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará. A versão judaica do Apocalipse de Elias foi publicada por Adolf Jellinek [2] em 1855 e por Moses Buttenwieser em 1897. Theodor Zahn [3] atribui este apocalipse ao século II AD [4] mas outros estudiosos rejeitam uma data tão antiga. [5] Acredita-se que as duas versões existentes sejam derivadas do mesmo original, que seria o citado pelo apóstolo Paulo. A versão copta foi cristianizada e a versão hebraica abreviada.
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